Entidades assistencialistas descartam sujeição à Prefeitura de Ribeirão Preto
Associações planejam criar órgão próprio no município
21/04/2013 - 18:29
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Grupos religiosos defendem medidas emergenciais, como oferta de refeições para moradores de rua (Foto: F.L. Piton / A Cidade)
O amparo aos mais de 400 moradores de rua de Ribeirão está desencadeando uma queda de braço entre entidades assistencialistas e a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).
Na quarta-feira passada, integrantes da Frente Cristã Social, que reúne cinco entidades ecumênicas de amparo a pessoas vulneráveis, decidiram agilizar a criação de uma entidade que agregue todas as associações locais, religiosas ou não.
“Queremos juntar forças para que pessoas em vulnerabilidade social retornem à dignidade”, afirma o pastor Ocimar Oliveira, da igreja Metodista Renovada. Segundo ele, muitas entidades atuam informalmente no município e não se regularizam porque não querem ficar submissas à prefeitura.
O atual trabalho dos assistencialistas não é visto com bons olhos pela prefeitura, já que isso atrapalha as estratégias utilizadas para atrair os moradores de rua para a assistência pública.
Na visão oficial, essas entidades são bem intencionadas, mas acabam incentivando o indivíduo a continuar na rua ao oferecer alimento e vestimenta, por exemplo. “Nós não queremos extinguir essas entidades, mas trazê-las para trabalhar conosco”, afirma Sodré. A Semas, atualmente, possui convênio com apenas uma organização de assistência a moradores de rua, que recebe R$ 28,8 mil anuais da pasta.
A Frente Cristã, entretanto, questiona a tática da prefeitura. “Muitas vezes, o pão que entregamos ao morador em uma noite é o que define se ele vai ou não estar vivo no dia seguinte”, afirma Ocimar. Segundo ele, a Frente possui um Conselho de Profissionais, formado por especialistas, que prestam assistência multidisciplinar aos moradores de rua.
Usuária compra crack ao lado do prédio da Câmara
Se algum vereador olhar pela janela da Câmara, são grandes as chances de ver Vilma Agmar caminhando por uma viela paralela à avenida Álvaro de Lima, para comprar crack. “Só faltam R$ 2 para inteirar duas pedras”, afirmou. A venda é feita a pouco mais de 200 metros do Legislativo.
Apelidada de “Maria Pedrinha” pelos comerciantes da região, Vilma tem 33 anos, mas aparenta o dobro. Alguns hematomas saltavam em seu rosto, segundo ela devido a uma agressão sofrida “sem motivo”, e diversas feridas cobriam suas pernas.
“Essas aqui são culpa do oxi”, em referência à droga cujo efeito é quase cinco vezes maior que o do crack. Vilma não foge à regra dos 95% de moradores de rua que são dependentes químicos, conforme estudo feito pela Secretaria de Assistência Social.
PREZADO CRISTIANO PAVINI JORNAL A CIDADE
ResponderExcluirESTIVE LENDO A MATÉRIA NO JORNAL A CIDADE E DEVO REAFIRMAR QUE A FRENTE CRISTA SOCIAL VISA A UNIDADE DE TODAS AS FORÇAS SEM EXCLUIR NINGUÉM,COMO TAMBÉM SOMOS CONTRA O ASSISTENCIALISMO E LUTAMOS PELA PROMOÇÃO DA JUSTIÇA SOCIAL.
A FRENTE CRISTA SOCIAL NÃO DISTRIBUI ROUPAS E ALIMENTOS E SIM FOI COMENTADO DOS JOVENS DE VÁRIAS IGREJAS E CENTROS ESPIRITAS QUE FAZEM O TRABALHO.EU PARTICIPO DE UM TRABALHO NA PRAÇA MAS NÃO COMO AGENTE DA FCS.MESMO ASSIM ORIENTAMOS AS PESSOAS AO CETREM E CREAS-POP.AS ENTIDADES NA SUA MAIORIA ESTÃO DE FORMA IRREGULAR E A PROPOSTA DA FRENTE CRISTA SOCIAL COMO MOVIMENTO É ENCAMINHA-LOS AO CAAC-BRASIL PARA ORIENTAÇÕES E REGULARIZAÇÃO DAS DOCUMENTAÇÕES EXIGIDAS PELOS ORGAOS FEDERAL,ESTADUAL E MUNICIPAL.
APOIAMOS TODAS INSTITUIÇÕES QUE VISAREM A VALORIZAÇÃO DA PESSOA HUMANA NA SUA DIGNIDADE E VIDA.ISSO NÃO EXCLUI A PREFEITURA MUNICIPAL,O GOVERNO DO ESTADO E NEM O GOVERNO FEDERAL.A NOSSA INTENÇÃO E ÓTICA É AGILIZARMOS O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL A SITUAÇÃO DESSAS PESSOAS EM VULNERABILIDADE SOCIAL EM ESPECIAL OS MORADORES DE RUA QUE POR SUA VEZ NEM TODOS SOBREVIVEM DA VADIAGEM.ALGUNS PRECISAM REAPRENDER A PESCAR E ENQUANTO ISSO ELES PRECISAM DE ALIMENTOS E VESTIMENTAS.
GOSTARIA DE SOLICITAR UMA NOTA NO JORNAL,PARA ESCLARECIMENTO MAIS ESPECÍFICO CONFORME FOI CONVERSADO POR TELEFONE CONTIGO.O NOSSO ALVO É A UNIDADE COMO A SOLUÇÃO E NÃO A DIVISÃO.A OPOSIÇÃO QUE FAREMOS É QUANDO FICAR ÓBVIO QUE A VIDA,A DIGNIDADE HUMANA NÃO ESTÁ SENDO RESPEITADA.NÃO FOI COMENTADO QUE ENTIDADES DESCARTAM SUJEIÇÃO A PREFEITURA MUNICIPAL
OBRIGADO,PASTOR OCIMAR FARIA OLIVEIRA
Frente Cristã Social (FCS)
Ribeirão Preto - SP